A saga “Final Fantasy VII Remake” expandirá seu alcance em breve e, com isso, trará uma nova funcionalidade que promete tanto facilitar a vida de novos jogadores quanto gerar discussões entre os fãs mais dedicados. A Square Enix, desenvolvedora do aclamado título, anunciou que “Final Fantasy VII Remake” será lançado para Xbox Series X/S e Nintendo Switch 2 em janeiro de 2026. Esta nova versão virá acompanhada do recurso “Streamlined Progression”, projetado para tornar a experiência de combate mais acessível, embora sua inclusão não tenha sido unanimidade na comunidade gamer. (via: gamerant)
Originalmente lançado em 2020, com a versão expandida “FF7 Intergrade” chegando em 2021, “Final Fantasy VII Remake” prepara-se agora para alcançar um público ainda maior nessas novas plataformas. A principal novidade, a “Streamlined Progression”, consiste essencialmente em uma série de “códigos de trapaça” que permitem aos jogadores navegar pelo sistema de combate do jogo sem grandes dificuldades. Foram reveladas cinco funcionalidades que compõem este sistema: a capacidade de manter o HP (pontos de vida) sempre cheio, o MP (pontos de magia) sempre cheio, a barra de Limite sempre carregada, a barra ATB (Active Time Battle) também sempre cheia e a habilidade de causar 9999 de dano a cada golpe desferido. Cada uma dessas opções pode ser ativada ou desativada individualmente, concedendo ao jogador controle total sobre o nível de auxílio desejado. Contudo, a notícia da introdução de tais facilidades gerou reações diversas na comunidade, com alguns entusiastas expressando preocupação sobre a integridade da experiência.
Em entrevista ao portal Automaton, Naoki Hamaguchi, codiretor de “Final Fantasy VII Remake”, abordou a decisão de incluir a “Streamlined Progression”. Hamaguchi reconheceu estar ciente de que a funcionalidade não seria bem recebida por todos os jogadores, mas defendeu sua implementação. Sua justificativa principal reside no lançamento do jogo em novas plataformas, com o objetivo de evitar que novos jogadores, potencialmente menos familiarizados com a complexidade do sistema de RPG, se sintam sobrecarregados ao tentar progredir no jogo. Ele enfatizou que a intenção é facilitar a entrada para novatos, permitindo que se concentrem na rica narrativa e no universo do jogo, em vez de ficarem presos em batalhas desafiadoras.
Além de pensar nos recém-chegados, Hamaguchi também compartilhou uma perspectiva pessoal que influenciou a ideia da “Streamlined Progression”. O diretor admitiu que, com a constante enxurrada de jogos impressionantes lançados regularmente, ele próprio tem dificuldades em acompanhar todos eles. Ele expressou o desejo de, por vezes, ter acesso a funções de depuração (debug functions) em outros jogos, que lhe permitissem “cobrir mais” títulos em menos tempo. A concepção da “Streamlined Progression” nasceu, portanto, dessa reflexão sobre como otimizar o tempo de jogo e aprofundar a experiência com múltiplas obras.
A inclusão da “Streamlined Progression” foi cuidadosamente considerada, levando em conta a reação dos jogadores existentes. Hamaguchi explicou que a equipe de desenvolvimento reconheceu que introduzir um recurso como este no lançamento de um jogo principal e inédito não seria bem aceito. Tal medida poderia, inclusive, levar a problemas como a disseminação precoce de spoilers pela internet, prejudicando a experiência de quem busca um desafio autêntico. No entanto, por “Final Fantasy VII Remake” ter sido originalmente lançado em 2020, os desenvolvedores sentiram que seria aceitável incluir a funcionalidade nesta reedição. Essa lógica sugere que o último capítulo da trilogia “Final Fantasy VII Remake” provavelmente não contará com a “Streamlined Progression” em seu lançamento inicial. Da mesma forma, “Final Fantasy VII Rebirth”, que é um lançamento mais recente, pode ser considerado ainda muito novo para receber tal recurso neste momento.
A flexibilidade oferecida pela “Streamlined Progression” também se estende aos jogadores que já conhecem o título e desejam revisitá-lo. Estes podem ativar ou desativar as opções a seu critério, seja para evitar a repetição de batalhas mais maçantes, para superar chefes em dificuldades elevadas sem o mesmo esforço de antes, ou simplesmente para explorar a história sem a preocupação com o combate. Embora alguns fãs possam ainda manifestar frustração com a inclusão deste sistema, o ponto crucial é que seu uso é inteiramente opcional. Os jogadores têm a liberdade de desfrutar de “Final Fantasy VII Remake” da maneira que preferirem, seja com o desafio original intocado ou com a ajuda das novas ferramentas de progressão simplificada, garantindo que a experiência se adapte às suas necessidades e preferências individuais.
                            





