Dev de Palworld aconselha jogadores a jogar e não defender jogos

Dev de Palworld aconselha jogadores a jogar e não defender jogos

O diretor de comunicação e gerente de publicações da Pocketpair, John ‘Bucky’ Buckley, figura central por trás do sucesso do jogo Palworld, tem oferecido conselhos valiosos que, se adotados pela comunidade gamer, poderiam transformar o ambiente online em um espaço muito mais agradável e acolhedor. Em essência, a mensagem de Buckley pode ser resumida em um convite simples: “Vá jogar Megabonk!”. (via: gamesradar)

Observando a crescente polarização e o tom muitas vezes tóxico dos debates nas redes sociais, Buckley, aparentemente exausto pela intensidade das discussões online desta semana, decidiu se manifestar. Sua intervenção buscou redirecionar a energia dos jogadores para o que realmente importa: a experiência de jogar. Em uma série de publicações em sua conta pessoal, o executivo reiterou uma filosofia fundamental: “Se você gosta de um jogo e o considera divertido, nada mais importa”.

Ele enfatizou a liberdade individual do jogador, argumentando contra a ideia de “guerras culturais” ou “guerras de consoles” que frequentemente dominam as interações online. “Não existem linhas de batalha, lados, facções ou equipes”, declarou Buckley. “Você é livre para desfrutar de qualquer jogo que quiser, e não precisa justificar isso a ninguém. Não há exceções. Joguem o que quiserem, gamers!”.

As declarações de Buckley surgem em um cenário onde a paixão pelos jogos frequentemente se transforma em conflitos desnecessários. Parece que, atualmente, qualquer tópico relacionado a videogames pode ser arrastado para uma disputa acalorada e muitas vezes sem sentido, consumindo tempo e energia que poderiam ser direcionados para atividades mais prazerosas. Para Buckley, essa polarização é uma “tremenda perda de tempo”, especialmente quando existem títulos cativantes como o “GOTY 2026 Megabonk” esperando para serem explorados.

Prosseguindo com seu raciocínio, Buckley fez um apelo direto aos jogadores: “Da próxima vez que você se sentir compelido a pular em uma seção de comentários para ‘defender’ um jogo, tente simplesmente não fazer isso”. A alternativa que ele propõe é desarmar essa postura defensiva e, em vez disso, focar na diversão inerente aos jogos. “Em vez disso, abra Megabonk ou algo parecido e apenas divirta-se. O discurso não existe fora das redes sociais. Não importa. Joguem. Desfrutem dos jogos. GAMING!”.

Essa não é a primeira vez que o diretor de comunicação da Pocketpair utiliza sua plataforma para promover um olhar mais amplo sobre a indústria e valorizar a criatividade independente. Recentemente, ele já havia demonstrado apreço por outro título indie, o “Core Keeper”. Buckley expressou preocupação de que “muitos de vocês não jogaram” o que ele descreve como um “excelente jogo de sobrevivência e construção”, que combina elementos de “Minecraft” e “Stardew Valley”, ressaltando seu valor no cenário de jogos. Essa postura reforça sua mensagem de que a diversão e a qualidade de um jogo não estão atreladas a grandes franquias ou a tendências de mercado, mas sim à experiência proporcionada.

Além de sua defesa da liberdade do jogador e do incentivo a jogos independentes, Buckley também tem sido vocal em outras frentes. Atribuída a um líder de publicações de Palworld, uma forte crítica aos jogos criados por inteligência artificial foi veiculada, mostrando um compromisso com a originalidade e a qualidade no desenvolvimento de jogos. Ele afirmou de maneira contundente que aqueles que acreditam no futuro dos jogos gerados por IA estão “inalando puro copium” (expressão que denota otimismo infundado), e que “jogos como Megabonk continuarão a dominar isso pelos próximos 50 anos”.

Em suma, a mensagem de John ‘Bucky’ Buckley é um chamado à simplicidade e à redescoberta da alegria fundamental que os jogos podem proporcionar. Em um ambiente digital cada vez mais propenso a divisões e discussões exaustivas, sua voz emerge como um lembrete de que o propósito principal do gaming é o entretenimento genuíno, livre de pressões externas e da necessidade de validação em campos de batalha virtuais. A verdadeira experiência do jogador, segundo ele, reside na imersão e na diversão, longe do ruído das redes sociais.

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