Battlefield 6, um dos lançamentos mais aguardados da indústria de jogos eletrônicos, tem se consolidado no mercado desde sua chegada, evitando grandes problemas que pudessem comprometer sua jogabilidade de forma irremediável. No entanto, o título não está imune a falhas menores, que têm sido reportadas por jogadores e que a equipe de desenvolvimento, a Battlefield Studios, busca solucionar nas próximas semanas e meses. Entre as questões destacadas, um bug peculiar permite que os jogadores utilizem drones para ascender aos céus do mapa, uma funcionalidade não intencional que tem gerado momentos de caos e diversão para alguns, mas frustração para outros, e que ainda aguarda um anúncio de correção oficial. (via: gamerant)
Mais recentemente, uma preocupação de natureza mais técnica tem sido apontada por usuários de PC que optam por jogar Battlefield 6 utilizando controles de PlayStation 5. Relatos indicam problemas significativos com as chamadas “deadzones” – ou zonas mortas – dos controles, que tornam ajustes finos de mira e movimentos sutis particularmente difíceis e imprecisos. Essa falha compromete a experiência de jogo, especialmente em um título de tiro onde a precisão é um fator crucial para o desempenho dos jogadores.
Julian Manolov, um dos desenvolvedores de combate de Battlefield 6, reconheceu publicamente a existência e a gravidade do problema. Em uma declaração, Manolov explicou que a equipe identificou a raiz da questão. Segundo ele, trata-se de um “problema de compatibilidade de baixo nível com os controles da Sony no PC”. O desenvolvedor detalhou que as “deadzones” percebidas pelos jogadores são, na verdade, resultado de um “corte de 10% na amplitude do analógico” que é aplicado antes mesmo que o próprio jogo possa processar e aplicar suas configurações de deadzone. Isso significa que, antes mesmo de o jogador ter a chance de personalizar a sensibilidade e a zona morta dentro das opções do jogo, uma parcela significativa do movimento do analógico já foi anulada pela incompatibilidade.
Manolov assegurou que a equipe de desenvolvimento está ativamente trabalhando para corrigir esse problema em uma futura atualização de Battlefield 6. A expectativa é que, com a implementação da correção, a experiência de jogo para os usuários de controles de PlayStation 5 no PC seja normalizada, permitindo a precisão e a responsividade esperadas de um título da franquia.
Enquanto a correção definitiva não é implementada, Manolov sugeriu uma alternativa para os jogadores que buscam uma experiência sem as deadzones problemáticas. Ele apontou que os controles de Xbox não devem apresentar a mesma falha de compatibilidade no PC. Assim, aqueles que preferem jogar com controle em vez de mouse e teclado têm, por ora, uma solução temporária para contornar o inconveniente. A discussão sobre a preferência entre controle e teclado/mouse em jogos de tiro é antiga e permeia a comunidade gamer, mas o mais importante é que, em breve, todas as opções funcionarão conforme o esperado.
Os próximos meses são considerados cruciais para o futuro e a longevidade de Battlefield 6. Recentemente, o modo battle royale do jogo, intitulado “RedSec”, foi lançado, recebendo uma recepção mista por parte da comunidade. Simultaneamente, a primeira temporada de conteúdo do jogo teve início, introduzindo novas mecânicas, mapas e itens que visam manter o interesse dos jogadores. Este período pós-lançamento, com a chegada de novos conteúdos e a resolução de problemas técnicos, determinará a capacidade do já bem-sucedido Battlefield 6 de manter uma base de jogadores engajada e de assegurar seu “poder de permanência” a longo prazo no competitivo cenário dos jogos eletrônicos. A contínua atenção da desenvolvedora às demandas da comunidade e a agilidade na entrega de correções e novidades serão fatores decisivos para o sucesso sustentado do título.





