Chefe da Bethesda Todd Howard elege Jogo do Ano 2025 e não surpreende

Chefe da Bethesda Todd Howard elege Jogo do Ano 2025 e não surpreende

Todd Howard, figura proeminente na indústria dos videogames e diretor de títulos consagrados como as séries The Elder Scrolls e Fallout, revelou sua escolha para o jogo do ano: Clair Obscur: Expedition 33. A declaração foi feita durante uma entrevista com o produtor social da Eurogamer, Mat Jones, onde Howard não poupou elogios ao game. (via: eurogamer)

Ao ser questionado sobre sua preferência, Howard destacou que “Expedition 33 é realmente único e incrível”. Ele reforçou sua posição, acrescentando: “Acredito que Expedition 33 é uma obra de arte verdadeiramente singular em muitos aspectos.” Embora tenha mencionado outros títulos aguardados, como Death Stranding 2 e Kingdom Come Deliverance 2, a escolha principal de Howard solidificou o status de Expedition 33 em sua lista de favoritos.

Clair Obscur: Expedition 33, um RPG de combate por turnos, rapidamente se estabeleceu como um dos lançamentos de maior impacto do ano. Sua singularidade reside na combinação de uma estética visual impressionante com um sistema de combate aclamado, que capturou a atenção tanto da crítica quanto do público. A obra é frequentemente elogiada por sua direção de arte inovadora e pela profundidade estratégica de suas batalhas, o que contribui para a experiência imersiva proposta pelo jogo.

A ascensão de Expedition 33 ao topo da preferência de Howard ocorre em um contexto peculiar. O lançamento do jogo foi precedido por um movimento estratégico da Bethesda, empresa chefiada por Howard, que disponibilizou uma versão remasterizada de The Elder Scrolls 4: Oblivion dois dias antes de Clair Obscur: Expedition 33 chegar ao mercado. Ambos os títulos foram lançados no Xbox Game Pass, gerando especulações sobre uma possível concorrência direta entre as produções.

No entanto, a estratégia não pareceu impactar negativamente o desempenho de Expedition 33. Matt Handrahan, diretor sênior de portfólio da editora Kepler, responsável pelo lançamento do game, afirmou que a proximidade com Oblivion “não pareceu nos prejudicar em nada”. A explicação para essa resiliência, segundo Handrahan, reside no fato de que os dois jogos representam abordagens e propostas distintas dentro do vasto universo dos RPGs, apelando a diferentes segmentos de jogadores. Enquanto Oblivion evoca a nostalgia de um clássico ocidental, Expedition 33 oferece uma experiência com uma linguagem artística e mecânicas de combate mais contemporâneas e experimentais, atraindo públicos com preferências diversas.

O sucesso comercial de Clair Obscur: Expedition 33 é inegável, com mais de 5 milhões de cópias vendidas em todo o mundo em todas as plataformas. Além do expressivo número de vendas, o jogo se consolidou como um dos grandes destaques da temporada de premiações, tornando-se o principal concorrente no The Game Awards deste ano. A obra recebeu um recorde de 12 indicações, evidenciando seu reconhecimento pela indústria e pela crítica especializada, e não apenas a admiração pessoal de Todd Howard. Para o Xbox Game Pass, o jogo também representou um marco, sendo o maior lançamento de terceiros do serviço de assinatura no ano.

Enquanto manifesta seu apreço por Expedition 33, Todd Howard continua focado em seus próprios projetos. Ele dedica seu tempo ao desenvolvimento de The Elder Scrolls 6, que, segundo suas próprias palavras, é seu “projeto diário”, embora ainda esteja “muito distante” de ser concluído. Em suas recentes entrevistas, Howard também abordou o tema da inteligência artificial no desenvolvimento de jogos, defendendo seu uso, mas ressaltando a importância de “proteger a arte” no processo criativo. A chancelaria de Howard a Clair Obscur: Expedition 33 reforça a relevância do título no cenário atual dos games, consolidando-o como uma referência de inovação e sucesso.

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