A Remedy Entertainment, desenvolvedora conhecida por seus títulos de narrativa profunda e mecânicas inovadoras, anunciou Control: Resonant, o aguardado sucessor de Control, eleito Jogo do Ano de 2019 pela IGN. A revelação ocorreu durante a edição de 2025 do The Game Awards, gerando grande expectativa entre os fãs. Com lançamento previsto para 2026, o título chegará para PC, PlayStation 5, Xbox Series X e Xbox Series S, prometendo ser uma sequência longe do convencional. (via: ign)
Uma das mudanças mais significativas em Control: Resonant é a ausência de Jesse Faden como protagonista. A narrativa avança sete anos no tempo, colocando os jogadores no controle de Dylan Faden, seu irmão mais novo. Dylan foi levado pelo Federal Bureau of Control (FBC) aos dez anos de idade e, posteriormente, entrou em coma após ser afetado pela misteriosa entidade conhecida como The Hiss. Agora, ele emerge como a figura central em uma nova e perigosa realidade.
O cenário também sofreu uma transformação drástica. The Hiss, que antes estava contido na Antiga Casa, o enigmático quartel-general do FBC e palco do primeiro jogo, conseguiu escapar. Suas influências paranaturais se espalharam pelas ruas de Manhattan, Nova York, transfigurando a cidade em um lugar bizarro e distorcido, literalmente dobrado e contorcido por forças sobrenaturais, conforme vislumbrado no trailer de anúncio. Essa infestação cria um ambiente hostil e visualmente impactante, elevando os desafios que Dylan terá que enfrentar.
A reformulação da experiência de combate é outra característica central de Control: Resonant. Os jogadores não empunharão a icônica Arma de Serviço de Jesse, que se adaptava a diferentes formas. Em vez disso, Dylan utilizará uma arma corpo a corpo bruta e transformadora, apelidada de Aberrant. Esta arma será complementada e potencializada pelas habilidades sobrenaturais do próprio Dylan, permitindo uma abordagem mais direta e pessoal nos confrontos. A dinâmica de luta promete ser ágil e visceral, focada na combinação estratégica entre ataques físicos e poderes paranaturais.
Mikael Kasurinen, diretor criativo da Remedy, ofereceu detalhes sobre a filosofia por trás do sistema de combate. Ele destacou que a jogabilidade é única e mantém o “DNA de Control”, sendo descrita como “avançada, rápida e proativa”. Segundo Kasurinen, os jogadores precisarão dominar a fusão de golpes da arma e habilidades sobrenaturais, buscando ativamente os inimigos. Dylan foi projetado para ser “ágil e leve”, tornando o movimento uma parte integral e fluida do ciclo de combate.
A preparação e o pensamento tático também serão cruciais para o sucesso. O diretor explicou que a criação de uma “build” que se adapte ao estilo de jogo de cada um será uma parte fundamental da experiência. Os jogadores deverão pensar estrategicamente em como combinar os ataques corpo a corpo maleáveis da Aberrant com as habilidades paranaturais de Dylan, tudo isso enquanto estão em constante movimento. O jogo oferecerá complexidades na moldagem do personagem e múltiplos sistemas de progressão que permitirão aos jogadores aumentar sua versatilidade e força ao longo da jornada.
Além das inovações no combate e na narrativa, Control: Resonant incluirá missões secundárias e a introdução de outras facções a serem enfrentadas. Os inimigos, por sua vez, também apresentarão ataques paranaturais e a capacidade de se mover rapidamente pelo ambiente, exigindo dos jogadores uma adaptação constante. A Remedy assegura que não é necessário ter jogado o Control original para compreender a história de Resonant, descrevendo os dois jogos como “irmãos” — próximos, mas com suas próprias identidades. Essa abordagem reforça a promessa de Kasurinen de que esta “não é uma sequência segura”, indicando uma disposição da desenvolvedora em explorar novos caminhos para a aclamada franquia.
