Estrelado por Cate Blanchett (Lilith), Kevin Hart (Roland), Jack Black (Claptrap), Ariana Greenblatt (Tiny Tina) e Jamie Lee Curtis (Dr. Patricia Tannis), as primeiras impressões do filme Borderlands: O Destino do Universo Está em Jogo, discutidas mais cedo na internet, já antecipavam um cenário desanimador. A adaptação, baseada na popular série de jogos de mesmo nome, estreou sob péssimas expectativas ao receber um alarmante índice de 4% no Rotten Tomatoes.
Borderlands: O Destino do Universo Está em Jogo, estreia nesta quinta-feira, 8 de agosto, no Brasil.
Até o momento da publicação deste artigo, foram registradas 25 críticas na plataforma, das quais 23 foram categorizadas como negativas. A recepção até agora tem sido unanimemente desapontadora, traçando um cenário desolador para a produção de Eli Roth. “O pior filme da carreira de Roth e mais um ataque aos jogos AAA levados para as telonas,” diz Alison Foreman do indieWire.
A crítica do London Evening Standard, Vicky Jessop, não poupou palavras e atribuiu ao filme uma estrela, descrevendo-o como uma das piores produções do ano. Jessop aponta que o longa evoca uma era em que as adaptações de videogames eram sinônimos de mediocridade, gerando risadas não intencionais e evidenciando a falta de qualidade da obra. Essa sensação foi amplamente compartilhada entre os críticos, refletindo a desapontante adaptação das ricas narrativas do jogo para as telonas.
David Rooney, do The Hollywood Reporter, complementou o sentimento negativo ao comentar que, embora os fãs hardcore do jogo possam encontrar algum valor no filme, isso é uma grande possibilidade a ser evitada. A crítica da Empire Magazine, por Dan Jolin, comparou Borderlands com Guardiões da Galáxia, destacando que o filme tenta emular desesperadamente o sucesso da produção da Marvel, mas falha miseravelmente. Essa decepção em relação ao filme não se limitou apenas ao enredo; o público também foi privado de uma experiência rica, refletindo sobre a complexidade dos personagens e temas que o material original oferece.
“É simplesmente decepcionante que o material de origem tenha muito mais a oferecer em termos de personagens em camadas e temas complicados de trauma e sobrevivência, nos quais o filme parece desinteressado ou incapaz de explorar,” criticou Taylor Gates, do Collider, que deu nota 5/10.
“Quando bem feita, essa autoparódia mordaz pode servir para desculpar uma narrativa cansada. Infelizmente, Borderlands chega tão perto de Deadpool & Wolverine que parece um mergulho de barriga para a bala de canhão daquele filme,” disse Peter Debruge, da Variety.
Enquanto Borderlands vê sua pontuação no Rotten Tomatoes estagnar em 4%, a situação no Metacritic também não é animadora, com uma avaliação média de apenas 32. As redes sociais também não foram gentis, e os comentários de quem assistiu às pré-estreias foram, em sua maioria, negativos. O futuro da franquia parece sombrio, e muitos críticos esperam que essa evidente falta de respeito pela fonte original sirva de alerta para os executivos de estúdio em relação a adaptações futuras.