Apesar do desafio, diretor garante que levar FF7 3 para o Xbox não atrapalha

Apesar do desafio, diretor garante que levar FF7 3 para o Xbox não atrapalha

A produção da terceira parte da trilogia Final Fantasy 7 Remake avança a passos largos, com o diretor Naoki Hamaguchi liderando os esforços de desenvolvimento simultâneo para diversas plataformas. O projeto, que envolve a equipe da Square Enix em uma complexa abordagem multiplataforma, segue sem grandes contratempos, exceto por uma questão recorrente relacionada à memória dos consoles Xbox, um ponto frequentemente levantado pelos desenvolvedores. (via: gamesradar)

De acordo com Hamaguchi, em entrevista recente ao portal Easy Allies, o progresso é positivo tanto para o vindouro lançamento de Rebirth no Nintendo Switch 2 – uma versão do segundo capítulo da saga, originalmente lançado em 2024 – quanto para a terceira e última parte da trilogia. “O desenvolvimento tanto para a versão de Rebirth no Nintendo Switch 2 quanto para a terceira parte está indo muito bem”, afirmou o diretor. Contudo, ao abordar o cenário do Xbox, Hamaguchi mencionou uma dificuldade notada por muitas outras empresas do setor. “Quanto à versão para Xbox, assim como muitos outros editores, acredito que vimos alguns problemas com a falta de memória em comparação com outras plataformas”, explicou.

Essa observação ecoa comentários feitos por outros profissionais da indústria de jogos. Recentemente, Christian Buhl, diretor técnico da EA, expressou uma preocupação similar em relação ao desenvolvimento de Battlefield 6 para o Xbox Series S. Buhl afirmou que o console da Microsoft possuía “ainda menos memória do que até mesmo nossos PCs de especificação média”. Tais declarações públicas, de equipes de desenvolvimento de alto perfil, destacam a percepção de que o hardware do Xbox pode apresentar maiores desafios em comparação com outras plataformas.

O cenário para o Xbox é complexo no momento, com a empresa enfrentando também o escrutínio público devido aos recentes reajustes nos preços de suas assinaturas. O Game Pass Ultimate, por exemplo, passou a custar $30, enquanto o PC Game Pass foi fixado em $17. Essas mudanças têm gerado debates entre os consumidores, com alguns sugerindo que os valores poderiam ser investidos na compra de títulos completos, como Final Fantasy 7 Rebirth para PS5.

Apesar dos desafios técnicos, Hamaguchi assegura que a abordagem multiplataforma da Square Enix está bem estruturada para não comprometer o cronograma ou a qualidade do desenvolvimento. “Temos equipes designadas trabalhando em cada plataforma, para que nossa abordagem multiplataforma não impacte o desenvolvimento de forma alguma”, enfatizou o diretor. Atualmente, a equipe principal de desenvolvimento está dedicando seus esforços à versão de Rebirth para o Nintendo Switch 2, uma tarefa que o diretor parece receber com otimismo.

A visão de Hamaguchi sobre o futuro do hardware de jogos portáteis é particularmente entusiasmada. Ele observou o avanço significativo nas especificações de dispositivos como o Nintendo Switch 2 e o Steam Deck. “Quando olhamos para as especificações do Nintendo Switch 2 e do Steam Deck, elas estão se tornando realmente comparáveis aos consoles PS5 e Xbox”, comentou. Essa evolução tecnológica permite à Square Enix planejar o desenvolvimento de seus jogos com um olhar atento tanto para os consoles tradicionais quanto para o crescente público dos dispositivos portáteis. “Queremos manter o foco nos consoles também, mas igualmente queremos ter em mente os dispositivos portáteis e seus públicos”, ressaltou.

Em um sinal encorajador para os fãs, Hamaguchi confirmou que Final Fantasy 7 Remake Parte 3 está “tomando forma muito bem”, com uma parcela significativa do JRPG já estando em fase jogável. O diretor expressou confiança no andamento do projeto, afirmando que “o desenvolvimento está indo extremamente bem”.

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