A chegada de um modo Battle Royale ao Battlefield 6 é amplamente considerada uma confirmação iminente, ainda que sem anúncio oficial. As informações preliminares que circulam sobre esta nova modalidade apontam para um cenário em que a zona de jogo, conhecida como anel, será letal ao toque. Além disso, os jogadores iniciarão cada partida munidos apenas de uma pistola e um martelo, com a possibilidade de incorporar no jogo suas configurações de armamento personalizadas, trazidas diretamente do modo multiplayer tradicional. (via: thegamer)
Apesar do notável insucesso do Firestorm, o Battle Royale de Battlefield 5, o articulista demonstra considerável entusiasmo com o que a equipe de desenvolvimento pode oferecer desta vez. Há uma forte expectativa de que a nova experiência possa adotar um ritmo de jogo mais cadenciado do que o usualmente visto no gênero.
Uma das principais críticas levantadas pelo autor reside no formato atual do Battlefield 6. Com o elenco de mapas disponíveis no lançamento, o jogo é descrito como claustrofóbico e exaustivo. A dinâmica veloz, comparável à de Call of Duty, é atribuída em parte à liderança de Vince Zampella, ex-chefe da franquia concorrente. No entanto, o articulista ressalta que Battlefield 6 nem sempre faz jus ao seu nome, uma vez que carece da escala épica que caracterizava mapas clássicos como Dragon Valley ou Empire’s Edge, de títulos anteriores.
Na visão do especialista, os mapas atuais de Battlefield 6 não se destacam por serem particularmente icônicos ou interessantes. Ele descreve as construções com andaimes parcialmente erguidos e os desertos cinzentos, comprimidos em limites artificialmente reduzidos, como elementos que já começam a gerar uma sensação de cansaço nos jogadores, em menos de um mês de lançamento do jogo.
Diante desse cenário, a proposta de um Battle Royale massivo surge como uma potencial solução para o título. O autor advoga por um mapa de proporções gigantescas, que permita estender a duração das rodadas por um tempo considerável. A ideia é encorajar uma jogabilidade tática e estratégica, que valorize o trabalho em equipe, algo que, segundo a análise, está em falta no modo multiplayer atual, onde sequer é possível solicitar ordens ao líder do esquadrão, como em jogos anteriores da série. A sugestão é manter o tempo para abater (time-to-kill) similar ao do multiplayer, talvez com a inclusão de coletes de proteção para propiciar combates mais estratégicos e prolongados. A manutenção da identidade de classe é outro ponto crucial, visando dar aos jogadores razões claras para assumir papéis específicos dentro do esquadrão.
Para o articulista, o Battle Royale representa uma vitória fácil para a EA neste momento. Embora a fórmula do gênero possa parecer um tanto desgastada e a perspectiva de uma nova tentativa de Battle Royale em Battlefield não entusiasme a todos, é inegável o sucesso contínuo de títulos como Call of Duty: Warzone, que se mantém entre as formas mais populares de jogar CoD. Da mesma forma, Apex Legends permanece como um dos jogos de tiro em primeira pessoa mais jogados, e Fortnite demonstra uma longevidade que, na avaliação do autor, ainda desafia a compreensão.
O Battlefield 6 é considerado uma excelente base para futuros mapas e tipos de jogo. Em vez dos modos de combate em curta distância que devem ser introduzidos na Temporada 1, e dos mapas que, na sua imaginação, não devem ser significativamente maiores do que os já existentes, o articulista expressa o desejo de ver o jogo expandir suas fronteiras. Ele anseia por uma leve desaceleração do ritmo geral, não por não apreciar o BF6 em sua iteração atual — que, de fato, agrada-lhe bastante — mas para observar o que o jogo pode alcançar ao adotar uma abordagem distinta.
Um exemplo notável desta perspectiva é a jogabilidade com veículos. No multiplayer atual de BF6, os veículos são percebidos como um tanto opressores devido ao tamanho reduzido dos mapas, gerando a sensação de que um tanque está à espreita em cada esquina. Contudo, em um mapa Battle Royale de grandes dimensões, o cenário poderia ser drasticamente diferente. A elaboração de estratégias com colegas de esquadrão para neutralizar um tanque inimigo tem o potencial de ser emocionante, desde que os jogadores recebam espaço e tempo suficientes para manobrar na situação.
Evidentemente, todas essas são meras conjecturas e desejos do articulista. O modo Battle Royale poderia, de fato, seguir na direção oposta, inclinando-se para o ritmo acelerado de Warzone, com quedas de armas aleatórias, visuais extravagantes e armamentos superpoderosos e irrealistas. A esperança é que os novos estúdios de Battlefield mantenham-se fiéis aos princípios de jogabilidade mais realista e “pé no chão”, mas somente o tempo revelará se o Battle Royale será entregue da maneira desejada por muitos, incluindo o autor desta análise.



