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A comunidade global de jogadores de “Battlefield 6” tem um novo motivo para celebrar e, ao mesmo tempo, enfrentar um desafio acrobático nos céus virtuais do jogo. Foi descoberto recentemente que uma das mais aclamadas e espetaculares manobras aéreas favoritas dos fãs, o “Rendezook”, recebeu sua própria placa de identificação (dog tag) dedicada, um reconhecimento oficial para aqueles que demonstram a audácia de saltar da segurança de suas aeronaves em pleno combate. (via: eurogamer)
O “Rendezook” é mais do que uma simples manobra; é um feito lendário cimentado na história de “Battlefield” pela sua vibrante comunidade. Para ser merecedor da “dog tag” Rendezook, o jogador precisa realizar uma sequência de ações que beira o inacreditável: é necessário saltar do cockpit de seu jato em movimento, derrubar um jato inimigo usando um bazuca (lança-foguetes portátil) e, em seguida, retornar rapidamente e com segurança à cabine de seu próprio jato. O termo em si é uma fusão das palavras em inglês “rendezvous” (encontro, retorno seguro) e “bazooka” (bazuca), descrevendo perfeitamente o retorno bem-sucedido do jogador após empregar seu armamento pesado em uma audaciosa ação ar-ar.
A gênese dessa proeza remonta a um momento icônico na história da franquia. A manobra ganhou notoriedade e se solidificou no imaginário dos jogadores graças a um membro da comunidade conhecido como Stun_Gravy. Ele foi o responsável por postar um vídeo de “Battlefield 3” no qual executava o “Rendezook”, então ainda uma jogada raríssima, de forma magistral. O vídeo rapidamente se tornou viral, espalhando-se pela internet e estabelecendo, a partir dali, um desafio para que outros jogadores de “Battlefield” tentassem reproduzir o movimento. O feito de Stun_Gravy não apenas inspirou uma legião de jogadores, mas também elevou a manobra ao status de lenda, tornando-se um marco de habilidade e criatividade dentro do jogo.
No universo de “Battlefield”, as “Dog Tags” são itens cosméticos desbloqueáveis que servem como uma espécie de distintivo de honra. Cada uma dessas placas requer a conclusão de algum feito, conquista ou desafio específico para ser obtida. Embora seja possível “roubar” as dog tags de outros jogadores ao derrubá-los em combate corpo a corpo, essas tags roubadas não podem ser equipadas nem exibidas pelo jogador que as coletou. Isso significa que, para ostentar a cobiçada “dog tag” Rendezook – assim como todas as outras placas de prestígio – o jogador precisa realizar a manobra ele mesmo. Não há atalhos ou aquisições fáceis para um feito de tamanha complexidade.
A inclusão oficial da “dog tag” Rendezook em “Battlefield 6” sublinha a importância da comunidade no desenvolvimento da cultura do jogo. Essa decisão reflete o reconhecimento da Electronic Arts e da DICE pela criatividade e dedicação dos jogadores, que há anos elevam o nível das jogadas possíveis dentro do ambiente de “Battlefield”. Para muitos, essa é uma forma de honrar a base de fãs leais que ajudou a moldar a identidade da franquia, incentivando a exploração e a maestria dentro do game.
Em partidas multiplayer, essa novidade certamente trará mais um elemento à dinâmica do jogo. É de se esperar que muitos jogadores, em suas tentativas de conquistar a desafiadora “dog tag”, tentem e falhem repetidamente ao executar um “Rendezook” em um lobby público. No entanto, essa persistência, muitas vezes cômica, é parte intrínseca do charme e da imprevisibilidade que caracterizam a experiência “Battlefield”. Ver um jogador desperdiçar um jato em uma tentativa frustrada de realizar a manobra é tão clássico quanto presenciar um helicóptero repleto de soldados mergulhar espetacularmente em direção ao solo, momentos que, para os veteranos da série, são parte integrante e divertida do caos controlado do jogo.
Ainda sobre “Battlefield 6”, o título tem sido objeto de diversas análises críticas desde seu lançamento. A Eurogamer, um dos principais portais de notícias sobre games, publicou recentemente sua avaliação sobre o jogo. O crítico Rick Lane, em sua resenha para a Eurogamer, destacou que “Battlefield 6 entrega um emocionante reset multiplayer e um modo single-player decente, ainda que derivativo. Mas ainda demonstra dúvidas persistentes sobre o que torna Battlefield especial.” Essa análise, como outras, faz parte do cenário de discussões que acompanham o lançamento de um dos jogos mais esperados do ano, adicionando camadas à percepção geral do público e da crítica especializada sobre o futuro da renomada franquia.
