O período de testes beta de Call of Duty: Black Ops 7 tem sido marcado por uma série de atualizações e modificações por parte da desenvolvedora Treyarch, visando aprimorar a experiência dos jogadores antes do lançamento oficial. Desde o início do acesso antecipado à versão beta, em 2 de outubro, a empresa tem mantido uma comunicação aberta com a comunidade, implementando diversas melhorias e introduzindo novos conteúdos. A beta aberta, por sua vez, está agendada para começar em 5 de outubro. (via: gamerant)
Entre as novidades anunciadas, destacam-se a introdução de novos conteúdos para o modo multiplayer e a modalidade Zombies Survival, além da ativação de eventos de dobro de experiência (XP) e dobro de experiência de armas. A Treyarch também focou em ajustes técnicos importantes, como melhorias no “time-to-kill” (TTK), que representa o tempo necessário para eliminar um inimigo, e na progressão de experiência das armas.
A atualização mais recente, conhecida como “Day 3 update”, trouxe uma mudança significativa com o lançamento da nova playlist “Open Moshpit”. Essa modalidade inclui quatro mapas e seis modos de jogo, apresentando uma redução drástica na consideração de habilidade dos jogadores para o emparelhamento de partidas. Assim, os participantes podem vivenciar o sistema de matchmaking clássico enquanto jogam em modos como Team Deathmatch, Kill Confirmed, Domination, Hardpoint e Overload. O objetivo da Treyarch com essa iniciativa é coletar dados de jogo e o feedback dos jogadores, visando otimizar a experiência geral de Call of Duty: Black Ops 7.
A questão do “skill-based matchmaking” (SBMM), ou emparelhamento baseado em habilidade, tem sido um tópico de debate acalorado na comunidade de Call of Duty há anos. Esse sistema utiliza as estatísticas e o nível de habilidade dos jogadores para formar partidas com adversários de patamar similar, resultando em confrontos constantes e altamente competitivos. Em contrapartida, Charlie Olson, o desenvolvedor responsável pela criação do sistema de Classificação de Matchmaking (MMR) em Call of Duty, defendeu publicamente que o SBMM é crucial para a sustentabilidade da franquia e para o engajamento dos jogadores.
A reação da comunidade de Call of Duty ao anúncio da atualização do “Day 3”, especialmente no que diz respeito à redução do SBMM na playlist Open Moshpit, tem sido majoritariamente positiva. Muitos fãs expressaram seu entusiasmo nas redes sociais, com comentários como “Call of Duty está de volta”, indicando uma aprovação pelas mudanças implementadas pela desenvolvedora.
Além das melhorias já lançadas, a Treyarch também deu indícios de possíveis conteúdos futuros. Há a possibilidade de que o mapa Vertigo, do Call of Duty: Black Ops 2, seja remasterizado e adicionado ao jogo após o lançamento, juntando-se a outros mapas icônicos como Meltdown e Yemen, que também foram mencionados como potenciais conteúdos pós-lançamento.
No entanto, um ponto que ainda não foi abordado pela Treyarch nos primeiros dias da fase beta é a série de pontuação “Gravemaker”. Esta série de pontuação de franco-atirador é descrita como um rifle portátil de um único disparo, capaz de detectar inimigos através de coberturas, conferindo aos jogadores uma habilidade similar a um “wallhack”. A percepção geral da comunidade é que a Gravemaker se mostra excessivamente poderosa em sua configuração inicial. Com a beta aberta se aproximando, a expectativa é se a Treyarch ouvirá o feedback dos jogadores para balancear essa arma antes que ela esteja disponível para um público ainda maior. A empresa continua focada na coleta de dados e opiniões dos jogadores, buscando refinar a experiência de Call of Duty: Black Ops 7 para todos.
