O universo dos jogos online frequentemente se depara com um desafio persistente: a presença de trapaceiros que comprometem a integridade e a diversão da experiência de jogo. Diante desse cenário, Call of Duty: Black Ops 7 busca intensificar seus esforços para assegurar um ambiente justo e positivo para os jogadores de seu próximo título. A expectativa é alta para ver como as novas implementações serão recebidas pela comunidade no produto final. (via: gamerant)
A franquia Call of Duty não é estranha à luta contra os fraudadores, e seu principal aliado nessa batalha é o sistema anti-fraude RICOCHET. Essa ferramenta robusta opera com uma abordagem dupla, utilizando recursos tanto no lado do servidor quanto no cliente para analisar meticulosamente as informações de jogo. Seu objetivo é identificar qualquer irregularidade que possa perturbar o ambiente, seja ela um comportamento suspeito ou o uso de hardware não autorizado. Uma vez identificados, os trapaceiros são banidos do jogo, e o RICOCHET se consolida como uma peça fundamental para os desenvolvedores garantirem a equidade nas partidas.
Em um recente comunicado divulgado em seu blog oficial, os desenvolvedores de Call of Duty: Black Ops 7 anunciaram que o sistema RICOCHET está prestes a receber atualizações significativas. Essas novidades incluem a implementação de um novo sistema de aprendizado de máquina e ferramentas avançadas de detecção, projetadas para tornar a prática de trapaça mais arriscada e menos eficaz dentro do jogo. As melhorias são divididas em três pontos-chave. Primeiramente, o sistema será capaz de distinguir, com maior precisão e rapidez, a mira natural de um jogador daquela artificialmente gerada por um “aimbot”. Em segundo lugar, a identificação de jogadores que utilizam “wall hacks” – permitindo ver inimigos através de paredes – será significativamente acelerada. Por fim, Black Ops 7 contará com múltiplas camadas de defesa, criando um ambiente cada vez mais hostil para os trapaceiros. Segundo a publicação, essas atualizações foram desenvolvidas com base em milhões de horas de dados coletados em jogos de Black Ops 6, representando o avanço mais expressivo que o RICOCHET já experimentou até hoje para aprimorar a segurança em Black Ops 7.
Essa importante atualização do RICOCHET não é a única medida que os desenvolvedores estão adotando para garantir um modo multiplayer mais justo. Anteriormente, foram anunciados novos requisitos anti-fraude específicos para jogar Black Ops 7 no PC. Estes incluem a exigência de TPM 2.0 (Trusted Platform Module), Secure Boot (Inicialização Segura) e o próprio RICOCHET, que juntos formarão uma linha de defesa ainda mais robusta contra as tentativas de fraude na plataforma.
Todos esses sistemas – o TPM 2.0, o Secure Boot e as melhorias no RICOCHET – estarão ativos e operacionais durante a fase beta de Call of Duty: Black Ops 7. Eles também estarão em pleno funcionamento no lançamento oficial do jogo, agendado para 14 de novembro. Simultaneamente, o aprimorado sistema anti-fraude será estendido e estará disponível também em Call of Duty: Warzone, ampliando sua abrangência para o popular battle royale.
A fase beta de Black Ops 7 terá início em 2 de outubro, oferecendo acesso antecipado para jogadores que realizaram a pré-venda do jogo ou para assinantes do serviço Xfinity que desejam experimentar o novo Call of Duty. A partir de 5 de outubro, o período de testes será expandido e aberto a todos os jogadores, sem a necessidade de pré-compra ou assinatura. A beta será concluída em 8 de outubro. Durante esse período, os participantes terão a oportunidade de explorar seis dos 16 mapas centrais de 6v6, além de experimentar uma variedade de novas armas e equipamentos que estarão disponíveis no lançamento.
Com essas ações e inovações, os desenvolvedores reforçam seu compromisso em oferecer uma experiência de jogo autêntica e livre de fraudes, buscando elevar a satisfação da comunidade de Call of Duty.






