Yale Miller, diretor sênior de produção de Call of Duty: Black Ops 7, afirmou em entrevista à Dexerto que a Treyarch recusou parcerias com grandes marcas para evitar a inclusão de itens cosméticos considerados inadequados ao jogo. Essa decisão, segundo Miller, se deu após conversas internas, resultando no descarte de propostas significativas. A empresa busca adicionar skins que façam sentido no contexto de Black Ops 7, mesmo sem se restringir apenas a itens realistas. Essa postura contrasta com lançamentos anteriores da franquia, que incluíram skins de celebridades como Nicki Minaj e personagens como Ghostface. (via: kotaku)
A mudança de estratégia da Treyarch parece uma resposta à recepção positiva da beta aberta do Battlefield 6, que priorizou um tom mais realista e descartou colaborações com celebridades. Como consequência, a Treyarch permitirá a transferência de skins do jogo anterior para Black Ops 7, evitando o acúmulo imediato de itens considerados inapropriados. Apesar disso, Miller ressaltou que algumas skins inusitadas serão incluídas, citando como exemplo os bonecos do mapa Nuketown e a skin T.E.D.D. para o modo zumbi, considerados coerentes com o universo Black Ops.
Embora a Treyarch não descarte completamente colaborações futuras, a prioridade é manter a coerência com o tom do jogo. Miller enfatizou que o objetivo é selecionar itens que estejam em sintonia com a identidade de Black Ops 7, buscando um equilíbrio entre realismo e elementos característicos da franquia. O lançamento de Call of Duty: Black Ops 7 está previsto para 14 de novembro, enquanto Battlefield 6 chega em 10 de outubro. O sucesso de ambos os jogos, segundo analistas, pode ser influenciado pela estratégia adotada em relação aos itens cosméticos.