Diretor de Final Fantasy 7 Rebirth fala sobre retorno de fãs

Diretor de Final Fantasy 7 Rebirth fala sobre retorno de fãs

A aguardada sequência “Final Fantasy 7 Rebirth”, segundo capítulo da ambiciosa trilogia de remakes do clássico da Square Enix, despontou em 2024 como um dos lançamentos mais aclamados do ano. Apesar de sua vasta recepção positiva e do reconhecimento da crítica especializada, o título também gerou discussões e algumas críticas por parte de uma parcela da comunidade de fãs de longa data, cujos comentários estão sendo cuidadosamente considerados pela equipe de desenvolvimento para as futuras iterações da saga. (via: gamerant)

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A trajetória de “Final Fantasy 7” é marcada por um legado de excelência. Lançado originalmente em 1997, o jogo é amplamente reverenciado como um dos maiores RPGs japoneses da década de 90, um marco na indústria dos videogames, elogiado por sua narrativa envolvente, momentos icônicos e um elenco de personagens memoráveis. A surpresa foi enorme quando a Square Enix anunciou o projeto de remake, que culminou no sucesso estrondoso de “Final Fantasy 7 Remake”. A expectativa para “Rebirth”, portanto, era altíssima, e o jogo não decepcionou em termos de aclamação crítica.

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Com uma impressionante média de 92 pontos no agregador OpenCritic, “Final Fantasy 7 Rebirth” foi amplamente elogiado por sua expansão do universo e aprimoramento da jogabilidade. No entanto, em meio aos louvores, alguns fãs expressaram ressalvas, direcionando suas críticas principalmente ao que consideraram um “mundo aberto superdimensionado”. Para esses jogadores, a vasta extensão do mapa e a quantidade de conteúdo secundário, por vezes, se distanciavam do foco narrativo central e da linearidade mais direcionada que caracterizava a experiência original, podendo diluir a intensidade da jornada principal.

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Diante desse cenário, o diretor de “Final Fantasy 7 Rebirth”, Naoki Hamaguchi, abordou o feedback da comunidade em uma entrevista recente ao portal ntower. Segundo Hamaguchi, a equipe de desenvolvimento atribui grande importância às opiniões dos jogadores, tendo recebido uma vasta quantidade de comentários após o lançamento do jogo. Ele enfatizou que essa comunicação é um pilar fundamental para o aprimoramento contínuo da série. O diretor também ecoou as palavras do produtor Yoshinori Kitase, que destacou uma vantagem inerente ao formato de trilogia: a possibilidade de refletir sobre o feedback dos jogadores e incorporá-lo nas entradas subsequentes do projeto.

Contudo, Hamaguchi fez uma ressalva importante: os desenvolvedores buscam evitar “adaptar e mudar a experiência central” do jogo apenas com base em comentários dos jogadores. A visão criativa primordial que impulsiona o projeto, afirmou ele, deve emanar do próprio estúdio, garantindo a integridade artística e a direção original da narrativa e do universo. A intenção é não comprometer a essência da história ou dos personagens em resposta a todas as demandas.

Por outro lado, o diretor indicou que certos detalhes podem, e provavelmente serão, ajustados. Entre os aspectos que estão abertos a modificações estão a dificuldade do jogo, os minigames presentes em “Final Fantasy 7 Rebirth” – um ponto frequentemente debatido pelos fãs – e “outros pequenos detalhes”. Apesar de serem categorizados como “pequenos”, esses elementos são considerados cruciais para a experiência geral do jogador, podendo influenciar significativamente o engajamento e a satisfação com o título. A atenção a esses pontos demonstra a capacidade do estúdio de ouvir a comunidade sem desviar de sua visão artística fundamental.

As notícias sobre o desenvolvimento de “Final Fantasy 7 Remake Parte 3” são igualmente promissoras. Em outra entrevista recente, Hamaguchi revelou que a “palavra-chave” que guiará a jogabilidade e a história da parte final da trilogia já foi definida internamente. Essa decisão estratégica, tomada em estágios iniciais, sugere uma direção clara e coesa para o projeto. Além disso, outros membros da equipe de desenvolvimento têm sinalizado que o processo de criação está transcorrendo sem maiores intercorrências, indicando um progresso suave e eficiente.

Embora a Square Enix mantenha a data de lançamento interna para “Final Fantasy 7 Remake Parte 3” em sigilo, o ritmo de desenvolvimento sugere um cenário otimista. Dada a fluidez do progresso, um lançamento em 2027 não seria considerado inesperado, conforme especulações. Esta projeção ganha força pelo fato de grande parte do conteúdo já se encontrar em um estado jogável e pela direção de arte do projeto estar firmemente estabelecida, de acordo com as informações fornecidas pelos próprios desenvolvedores. O comprometimento em ouvir o feedback da comunidade, aliado a um processo de desenvolvimento coeso, reforça a expectativa de que a conclusão da saga Final Fantasy 7 Remake poderá oferecer uma experiência ainda mais refinada e cativante.

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