Dying Light esconde tantos easter eggs que nem diretor sabe o total

Dying Light esconde tantos easter eggs que nem diretor sabe o total

O recém-lançado “Dying Light: The Beast”, novo título da desenvolvedora Techland, tem surpreendido a comunidade de jogadores não apenas por sua proposta apocalíptica, mas pela impressionante quantidade de “Easter eggs” – referências secretas e homenagens escondidas – em seu vasto mundo de jogo. A proliferação desses segredos é tamanha que, segundo Nathan Lemaire, diretor do game, nem mesmo ele tem conhecimento do número exato de todas as referências incluídas na produção. (via: gamesradar)

Em entrevista concedida ao portal GamesRadar+, Lemaire revelou que a presença abundante de “Easter eggs” é um reflexo de uma tradição enraizada na Techland. O estúdio, conhecido por sua abordagem criativa, incentiva ativamente seus desenvolvedores a incorporarem esses elementos lúdicos nos seus projetos. A prática é vista como parte integrante da cultura de desenvolvimento da empresa, contribuindo para uma experiência mais rica e cheia de descobertas para os jogadores.

Lemaire, que está na Techland há dois anos, relatou ter aprendido rapidamente sobre essa “tradição de colocar muitos Easter eggs no jogo”. Para estimular ainda mais essa iniciativa, a desenvolvedora chegou a organizar “fins de semana de proatividade”, dedicados exclusivamente à criação desses segredos. “Era uma iniciativa bastante legal da equipe”, comentou o diretor, destacando o engajamento e a liberdade criativa que foram concedidos aos desenvolvedores durante esses períodos. O resultado dessa abordagem colaborativa é uma teia complexa de referências que se estende por todo o universo de “Dying Light: The Beast”.

Desde o lançamento do jogo, no início deste mês, alguns desses “Easter eggs” já foram descobertos pela comunidade ávida por desvendar os mistérios. Entre os achados mais notáveis, destacam-se uma passagem subterrânea que remete ao estilo visual pixelizado e cúbico do popular jogo “Minecraft”. Outra descoberta intrigante é um machado que pode ser arremessado e, em seguida, invocado de volta para a mão do jogador, em uma mecânica que evoca a arma icônica de Kratos nos aclamados jogos mais recentes da franquia “God of War”.

Apesar das descobertas iniciais, Nathan Lemaire acredita que a caçada está longe de terminar. “Eu não sei se todos eles foram encontrados”, afirmou o diretor, insinuando que ainda existem segredos à espreita. Ele mencionou, em particular, que está pensando em uma referência específica que, até o momento de sua fala, não havia sido localizada ou divulgada publicamente pela comunidade. Essa declaração apenas intensifica a curiosidade dos jogadores e aprofunda o mistério em torno dos segredos ocultos de “Dying Light: The Beast”.

Mas qual seria a motivação para investir tanto tempo e esforço na inclusão dessas referências a outros jogos, filmes, séries e momentos da cultura pop? Lemaire explica que, para ele, a prática demonstra uma “dedicação ao projeto” e uma “paixão pelo projeto” por parte de toda a equipe de desenvolvimento. Além disso, esses elementos servem como um catalisador para a união da comunidade de jogadores, que se engaja em discussões, troca informações e compartilha os passos para encontrar cada um dos “Easter eggs”.

O diretor vai além em sua análise, descrevendo o impacto intangível dessas adições. “Sinto que isso está dando ao jogo um toque adicional, um tempero, o que você pode chamar de alma”, continuou Lemaire. Ele descreve esses elementos como algo “que você não consegue descrever”, mas que nasce da “dor, da paixão que as pessoas de uma equipe colocam em um jogo [para] criar uma alma de alguma forma”. Para ele, é uma abordagem “muito metafórica e nada científica”, mas que reflete a essência e o esforço humano que dão vida à experiência de “Dying Light: The Beast”.

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