A equipe responsável pela reimaginação do clássico Tomb Raider, originalmente lançado em 1996, forneceu detalhes sobre a abordagem que será adotada em Tomb Raider: Legacy of Atlantis. O novo projeto, que busca revitalizar a aventura original de Lara Croft, terá ajustes significativos em aspectos como a dificuldade e os famosos “instakills” (mortes instantâneas), com a justificativa de adaptar a experiência aos “gostos dos jogadores modernos”. As informações foram divulgadas durante um evento de imprensa e posteriormente reportadas por veículos especializados no setor de games. (via: ign)
Will Kerslake, diretor de jogo da Crystal Dynamics, estúdio por trás do título, ressaltou a importância dessa adaptação. “Parte de reimaginar um jogo corretamente é ajustar essa evolução do jogo para os gostos dos jogadores modernos”, afirmou Kerslake. A declaração sugere que, embora a essência do game original seja mantida, certos elementos considerados desafiadores ou, por vezes, frustrantes para o público atual, serão rebalanceados para proporcionar uma experiência mais fluida e acessível, sem comprometer a identidade da franquia.
Kerslake também ofereceu um vislumbre do tipo de jogabilidade que os fãs podem esperar. Ele enfatizou que “é essencial para a experiência de Tomb Raider que existam quebra-cabeças em combate e travessia, além de ação desafiadora e perigosa”. Ao mesmo tempo, o diretor fez questão de tranquilizar os entusiastas da série, garantindo que os elementos marcantes do jogo original permanecerão presentes. “Vocês verão grandes bolas rolando e, sabe, as coisas que esperam em um jogo Tomb Raider estarão lá em abundância”, acrescentou, prometendo que a atmosfera e os desafios icônicos que definiram a aventura de 1996 serão recriados fielmente, mas com uma roupagem atualizada.
O lançamento de Tomb Raider: Legacy of Atlantis está previsto para algum momento de 2026, com disponibilidade confirmada para PlayStation 5, Xbox Series X e S, e PC via Steam. Uma mudança notável na produção é a confirmação de Alix Wilton Regan como a nova voz de Lara Croft. A atriz dará vida à personagem tanto em Legacy of Atlantis quanto em Tomb Raider: Catalyst, outro título da franquia programado para 2027. Esta transição marca a despedida de Camilla Luddington, que interpretou Lara Croft na aclamada “Survivor Trilogy” e, nesta semana, publicou uma emocionante mensagem de adeus à personagem que dublou por anos.
No entanto, as novidades não chegam sem certa apreensão por parte de alguns fãs da saga. Muitos se preparam para possíveis “retcons” – alterações em elementos da narrativa já estabelecidos – dado o desafio de integrar tanto Legacy of Atlantis quanto Catalyst em uma nova e unificada linha do tempo para Tomb Raider. Essa necessidade de reestruturação cronológica busca criar uma coesão entre os futuros projetos da franquia, mas levanta questionamentos sobre como as histórias preexistentes serão adaptadas ou recontadas para se encaixarem nesse novo panorama.
Além dos novos jogos, o universo de Tomb Raider está em plena expansão para outras mídias. Uma série de televisão live-action está em desenvolvimento pela Amazon para a plataforma Prime Video, prometendo elevar ainda mais a projeção da heroína. A produção contará com a atriz Sophie Turner, conhecida por seu papel em Game of Thrones, no elenco. A Amazon já adiantou que a série tem como objetivo “reinventar a franquia em uma escala massiva” e interconectar a “série de televisão live-action e os videogames em um universo narrativo unificado”. Essa estratégia multimídia sugere uma ambição significativa em solidificar Lara Croft como um ícone cultural, abrangendo diferentes formatos e públicos.
As informações detalhadas sobre a direção de Tomb Raider: Legacy of Atlantis e o futuro da franquia foram inicialmente veiculadas por meio de um evento de imprensa, com reportagens de veículos como GamesRadar+ e IGN, esta última apresentando o texto original assinado pela jornalista Vikki Blake, reconhecida por sua experiência de mais de 15 anos na cobertura da indústria de jogos.
