Assassin's Creed Shadows promete campanha de 50 horas no Japão feudal e menor foco em conteúdo opcional, atendendo feedback dos fãs.
A Ubisoft tem ajustado sua abordagem para Assassin’s Creed Shadows após o feedback sobre a longa duração de Valhalla. Muitos jogadores da franquia criticaram o tempo excessivo necessário para concluir a história principal de Valhalla, algo que a equipe de desenvolvimento tentou evitar em Shadows.
Uma campanha mais concisa, mas ainda robusta
Segundo Charles Benoit, diretor de Assassin’s Creed Shadows, a duração da campanha principal será um pouco menor em comparação a Valhalla, mas ainda substancial. Ele afirmou ao Vandal que Shadows oferece uma campanha de aproximadamente 50 horas. No entanto, para quem deseja explorar todas as regiões e concluir as atividades opcionais, o tempo total de jogo pode chegar a 100 horas.
Essa mudança reflete um esforço claro para equilibrar o conteúdo, ao mesmo tempo que reduz a carga associada ao conteúdo opcional. Por outro lado, Valhalla exigia cerca de 60 horas para finalizar a história principal e mais de 150 horas para completar todos os mapas e atividades.
A complexidade de ambientar o jogo no Japão feudal
Shadows marca a primeira vez que a franquia Assassin’s Creed se passa no Japão feudal, um cenário muito solicitado pelos fãs. No entanto, a equipe de desenvolvimento enfrentou desafios únicos ao abordar uma cultura tão rica e amplamente representada em outras mídias.
Simon Lemay-Comtois, diretor associado do jogo, explicou que, para tratar o cenário com respeito e autenticidade, a Ubisoft precisou ser extremamente cuidadosa. Além disso, a equipe realizou pesquisas detalhadas, consultou especialistas japoneses e, revisou diversos aspectos culturais, como a tradição de tirar os sapatos ao entrar em determinados locais.
“Queremos evitar contar para uma cultura sobre sua própria cultura”, destacou Lemay-Comtois. A inclusão de Yasuke, um personagem outsider, foi uma escolha estratégica para permitir uma maior liberdade narrativa. Como alguém de fora, Yasuke proporciona uma perspectiva que se adapta melhor às necessidades da trama, sem comprometer a autenticidade cultural.
Equilíbrio entre Assassin’s Creed e o Japão
Jonathan Dumont, diretor criativo, enfatizou que o objetivo da Ubisoft não era criar “um jogo japonês”, mas sim um jogo de Assassin’s Creed ambientado no Japão. Ele reconheceu a pressão adicional imposta pela necessidade de atender tanto às expectativas dos fãs quanto ao alto padrão que a própria equipe busca alcançar.
O atraso no lançamento, programado para 20 de março, foi uma decisão estratégica para refinar e otimizar a experiência final. Com a promessa de qualidade ajustada e detalhada, Shadows tem como objetivo entregar uma experiência memorável que respeita a cultura japonesa enquanto mantém a essência da franquia.
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