O ator Roger Clark, a voz icônica de Arthur Morgan em Red Dead Redemption 2, admitiu seu maior arrependimento no papel. Durante uma entrevista com Gamology, Clark confessou que a única coisa que o incomoda até hoje é a pronúncia incorreta de Colm O’Driscoll, o arqui-inimigo de Arthur.
“O único arrependimento que tenho é ter pronunciado Colm O’Driscoll de forma errada”, lamentou Clark. “Eu disse à Rockstar que estava errado, mas eles não se importaram. É pronunciado ‘Colom’, não ‘Colm'”, explicou o ator. A ironia é que o próprio jogo reconhece a falha na pronúncia de Arthur, com outros personagens discutindo sobre a maneira correta de dizer o nome irlandês. No entanto, ninguém se atreve a corrigir o protagonista.
Essa revelação levanta questões sobre o processo criativo da Rockstar Games. Será que a equipe deliberadamente escolheu manter a pronúncia incorreta para realçar a rusticidade e a ignorância de Arthur? Ou foi apenas uma falha na atenção aos detalhes?
Apesar desse detalhe na sua performance, Roger Clark se destaca por sua interpretação profunda e emocionante de Arthur Morgan. Ele conseguiu transmitir a complexidade do personagem, com suas dúvidas, paixões e dilemas morais, conquistando o coração dos jogadores em todo o mundo.
Recentemente, o ator contou que ele frequentemente tem que dizer aos fãs que eles não tiveram o final “bom” porque nenhum dos finais do jogo é o “bom”, além de dizer que a parte mais difícil de interpretar o personagem foi se agachar e correr: “3 dias depois, minhas coxas estavam me matando.”
A pequena falha na pronúncia, portanto, se torna um detalhe curioso na história de Red Dead Redemption 2, um lembrete de que até os jogos mais impecáveis podem ter seus pequenos erros. No entanto, a genialidade do jogo e a atuação de Roger Clark transcendem essa falha, consolidando Red Dead Redemption 2 como uma obra-prima da história dos games.
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Dan Houser explica que, na época, a maioria das adaptações era de baixa qualidade, não teriam controle criativo e não valia a pena arriscar, mas que agora é “diferente”.