Para a tristeza de muitos, a Naughty Dog anunciou que o seu ambicioso projeto multiplayer de The Last of Us online em mundo aberto foi cancelado, alegando que não poderia apoiar o jogo de “serviço ao vivo” sem abrir mão de sua dedicação a jogos single player em desenvolvimento. Embora seu maior número de jogadores se concentrem em experiências para um jogador, há uma comunidade fiel de fãs do modo Factions do primeiro jogo, que aguardavam ansiosamente pela nova experiência, que deveria estar incluído como um modo em The Last of Us Part II para PS4 em 2020, mas foi descartado.
Através da comunidade no reddit, usuários se manifestaram a respeito da decisão do estúdio. “Estamos fazendo Facções 2”, publicou Born Assumption_9106. “Sim. Dois de nós já iniciamos o desenvolvimento no UE5 e teremos conteúdo para compartilhar em um futuro próximo. Factions é um loop de jogo muito simples e facilmente alcançável para uma equipe pequena. Isso nunca precisou ser um serviço ativo ou excessivamente ambicioso. Se você tiver algum interesse em participar deste projeto, envie-me uma mensagem ou responda abaixo. Programação, UI, animação, design, marketing, literalmente qualquer coisa. Às vezes é melhor fazer as coisas sozinho.”
ATUALIZAÇÃO 28/12: Idealizador do projeto publicou uma imagem do lobby de busca das partidas.
MATA-MATA / SOBREVIVÊNCIA / INTERROGATÓRIO / COOPERATIVO
Hoje em dia isso é bem comum, quando fãs que dominam ferramentas de desenvolvimento de jogos como o Unreal Engine 5, decidem recriar games que gostariam de ver reinicializados, como remakes ou mods, de forma não oficial e também sem intuito comercial, já que os direitos autorais pertencem as respectivas empresas donas dos jogos. Na pior das hipóteses, as empresas, em seus direitos legais, podem solicitar que tais projetos sejam encerrados, se assim quiserem. Publishers proprietárias de IPs e suas subsidiárias não simpatizam muito com esses desenvolvimentos.
A Konami, por exemplo, já pediu para fãs pararem de produzir um remake de Metal Gear. O mesmo aconteceu com a Capcom que contatou usuários que estavam trabalhando em um remake de Resident Evil: Code Veronica, reivindicando uso de seus personagens e de sua própria marca registrada.