Recriar mapas de CoD no Portal bane jogadores de Battlefield 6?

Recriar mapas de CoD no Portal bane jogadores de Battlefield 6?

O modo Portal de Battlefield 2042 tem se consolidado como uma plataforma para a expressão criativa dos jogadores, oferecendo uma vasta gama de ferramentas e funcionalidades que permitem a construção de experiências personalizadas. Embora algumas criações iniciais tivessem como foco principal a otimização na aquisição de pontos de experiência, muitas outras inovações demonstraram um potencial significativo para aprimorar a experiência geral do jogo. Entre essas criações notáveis, destacam-se os mapas personalizados, onde alguns usuários conseguiram, inclusive, recriar cenários icônicos de outras franquias de sucesso, como os clássicos mapas de Call of Duty, dentro do ambiente de Battlefield 2042. (via: thegamer)

A sniper squad prepared to open fire in Battlefield 6.

Mapas consagrados de Call of Duty, a exemplo de Nuketown e Shipment, começaram a ser desenvolvidos por entusiastas mesmo antes do lançamento oficial de Battlefield 2042. Contudo, com o jogo já estabelecido e em pleno funcionamento, parece que a postura da Electronic Arts (EA) e da DICE, desenvolvedora do título, pode ter sofrido uma alteração quanto à permissão dessas recriações. Relatórios iniciais divulgados pelo portal Insider Gaming indicam que a EA estaria tomando medidas para desativar mapas inspirados em Call of Duty que foram criados e disponibilizados através do modo Portal.

De acordo com o Insider Gaming, um e-mail visto pela publicação revela que a recriação do mapa “Shipment” por um usuário foi classificada como uma “referência inadequada” a produtos de terceiros. Embora a comunicação da EA não tenha mencionado explicitamente o nome da série Call of Duty, a alusão aos jogos da franquia concorrente é evidente. O relato detalha que o mapa em questão tinha o nome de “Shipment first test” e sua descrição incluía a frase “Shipment 2019 edition”, sugerindo que as referências estavam intrinsecamente ligadas ao próprio design e nome do mapa, e não a menções textuais adicionais.

Mais preocupante, o comunicado da EA, segundo o Insider Gaming, foi acompanhado de um aviso ao jogador sobre a possibilidade de sanções futuras. A empresa alertou que o usuário poderia ser banido “temporária ou permanentemente” caso repetisse a infração. Essa postura da EA tem gerado discussões na comunidade de jogadores, especialmente considerando que, em outros títulos, como Far Cry 5, desenvolvedores permitiram regularmente que criadores de mapas recriassem ambientes de outros jogos sem a imposição de penalidades. A aparente contradição levanta questões sobre a consistência das políticas de conteúdo gerado por usuários na indústria dos videogames.

Até o momento, não há uma clareza absoluta se essa medida da EA se restringe especificamente a recriações de mapas de Call of Duty ou se representa uma repressão mais ampla contra qualquer tipo de conteúdo que replique material de outras franquias. Contudo, a análise do Insider Gaming sugere que a movimentação da EA pode ser motivada pelo receio de enfrentar processos judiciais por infração de direitos autorais relacionados à presença de mapas de outras propriedades intelectuais em Battlefield 2042. A proteção de sua propriedade intelectual e a evitação de litígios são considerações comuns para grandes editoras de jogos.

Diante deste cenário, jogadores que porventura tenham recriado mapas de Call of Duty no modo Portal de Battlefield 2042, ou que tenham planos de fazê-lo, são aconselhados a revisar suas criações. A recomendação é que alterem significativamente o design desses mapas para remover qualquer alusão a terceiros ou, como alternativa, os excluam por completo. Ignorar essas advertências pode resultar na emissão de avisos formais pela EA e, potencialmente, na aplicação de sanções mais severas, incluindo os banimentos temporários ou permanentes, afetando a capacidade dos jogadores de acessar o jogo e seus recursos. A situação sublinha a linha tênue entre a liberdade criativa dos jogadores e as políticas de propriedade intelectual das empresas desenvolvedoras.

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