O universo dos jogos eletrônicos aguarda com expectativa o lançamento de “Exodus”, um RPG espacial que promete transportar os jogadores para uma aventura grandiosa. Desenvolvido pela Archetype, o título tem sido notado por suas marcantes semelhanças com a aclamada série “Mass Effect”, um paralelo que vai além da ambientação futurista e da temática de exploração espacial. (via: eurogamer)
As similaridades com “Mass Effect” são evidentes não apenas na estética visual, mas também na essência da jogabilidade. “Exodus” coloca o jogador na pele de um protagonista que precisa reunir uma tripulação e comandar uma nave espacial para cumprir uma missão crucial de salvamento, elementos que remetem diretamente à fórmula de sucesso que cativou milhões de fãs. Essa conexão se aprofunda ainda mais pela participação de nomes que foram fundamentais na criação de “Mass Effect”, como Drew Karpyshyn, o principal roteirista dos dois primeiros jogos da franquia, que agora integra a equipe por trás de “Exodus”.
Um dos pilares conceituais de “Exodus” é a mecânica de dilatação do tempo, um fenômeno amplamente conhecido e temido no universo do jogo. Neste cenário, a dilatação temporal não é apenas uma teoria abstrata, mas uma realidade física e palpável que molda a existência dos personagens. Chad Robertson, um dos membros da equipe de desenvolvimento, explica que os habitantes deste universo compreendem a dilatação do tempo como uma parte intrínseca de sua realidade. “Eles a entendem como um fenômeno de sua existência”, afirma Robertson, “porque é um elemento real e físico.”
Essa compreensão da dilatação do tempo terá um impacto profundo na narrativa e na experiência do jogador. Segundo Robertson, quando Jun, o protagonista, embarca em suas jornadas, as consequências do tempo que se passa são sempre uma preocupação latente, similar ao que é explorado no filme “Interestelar”. Os personagens sabem que suas viagens podem acarretar em ramificações inesperadas e duradouras, dependendo da duração e do destino de cada expedição. Mesmo com esse conhecimento prévio, a equipe de “Exodus” deseja que os jogadores experimentem um choque genuíno quando as mudanças decorrentes da dilatação do tempo se manifestarem em grande escala, seja afetando o próprio mundo do jogo, seja alterando a vida dos companheiros de Jun.
A imersão dos jogadores é um ponto chave para a Archetype. A esperança é que, uma vez que se vejam imersos nesse universo, os jogadores aceitem a dilatação do tempo como uma realidade natural, um aspecto incontrolável que exige decisões ponderadas. “Esperamos que os jogadores aceitem isso assim que se imergirem, que essa é apenas uma realidade natural deste universo com a qual você precisa lidar”, pontua Robertson. Consequentemente, cada escolha feita pelo jogador ganha um peso adicional, pois a incapacidade de controlar a passagem do tempo durante as viagens confere às decisões um significado ainda maior.
Além da complexidade narrativa e mecânica, “Exodus” também conta com o talento de Hollywood. O renomado ator Matthew McConaughey fará sua estreia no mundo dos videogames, estrelando o jogo em um papel ainda não detalhado. Sua participação certamente adiciona uma camada de visibilidade e expectativa ao projeto. Paralelamente, Drew Karpyshyn já adiantou que o elenco de companheiros de jogo será bastante interessante, descrevendo-os como “bastante sedentos”, o que sugere personalidades complexas e ambiciosas, prometendo interações ricas e cheias de nuances.
O lançamento de “Exodus” está programado para 2027 e estará disponível para PC, PlayStation 5 e Xbox Series S/X, consolidando sua presença nas principais plataformas da atual geração de consoles e computadores. A expectativa é que o jogo ofereça uma experiência profunda e impactante, combinando uma narrativa ambiciosa com mecânicas inovadoras que exploram a essência da ficção científica.
