Um dos nomes mais conhecidos no universo das especulações sobre a indústria de videogames, o YouTuber “Moore’s Law Is Dead” (MLID), trouxe à tona informações que apontam para o início da fabricação do PlayStation 6 (PS6) já no começo de 2027. A revelação vem acompanhada da sugestão de que muitos jogadores talvez preferissem aguardar um pouco mais, dada a percepção de que o PlayStation 5 ainda não entregou uma vasta gama de experiências inovadoras desde seu lançamento. (via: thegamer)
As alegações de MLID, que o próprio YouTuber descreve como provenientes de desenvolvedores de jogos com os quais teve contato, se somam a outros rumores já circulantes no setor. Entre as mais comentadas está a possibilidade de o PS6 chegar ao mercado em duas versões distintas, conforme especulado por diversas fontes: uma console tradicional, seguindo o formato das gerações anteriores, e uma versão portátil completa. Embora essa dualidade já tenha sido sugerida anteriormente, os detalhes mais recentes apresentados por MLID focam na estratégia da Sony em relação ao modo de baixa energia do PlayStation 5 e suas prováveis implicações para o futuro console.
Segundo o YouTuber, desenvolvedores de jogos têm recebido comunicações da Sony que enfatizam de forma contundente a importância do modo de baixa energia do PS5. Mensagens enviadas pela fabricante teriam incluído tutoriais e instruções detalhadas sobre como implementar esse recurso nos jogos. Um dos pontos mais cruciais destacados por esses desenvolvedores é a diretriz da Sony: em vez de simplesmente reduzir a taxa de quadros (FPS) para se adequar ao modo de baixa energia, os estúdios deveriam priorizar a manutenção de 60 FPS, mesmo que isso exigisse uma redução na resolução dos gráficos.
Essa orientação específica levantou questionamentos entre os desenvolvedores e analistas, que veem uma clara conexão com os ambiciosos planos para uma versão portátil do PS6. MLID e seus contatos sugerem que a ênfase em uma resolução mais baixa, combinada com a estabilidade de 60 FPS, se encaixa perfeitamente nas especificações esperadas para um dispositivo portátil. Um aparelho com tela de 1080p, ou que utilize um upscaling intenso para 4K a partir de 1080p, se beneficiaria imensamente dessa abordagem, garantindo uma experiência visual agradável e fluida em seu formato nativo, onde a taxa de quadros seria o aspecto mais crítico a ser mantido.
Em contrapartida, espera-se que a versão de console tradicional do PS6 foque em aproveitar ao máximo a crescente disponibilidade de telas 4K, buscando oferecer taxas de quadros superiores a 60 FPS. Mesmo assim, a manutenção de 60 FPS é considerada um patamar aceitável para o desempenho mínimo em ambos os formatos.
Um dos desenvolvedores, que preferiu manter o anonimato, expressou a percepção de que “está se tornando extremamente óbvio que o modo de baixa energia é um Cavalo de Troia para preparar o suporte ao portátil do PS6 antes do seu lançamento, e eles honestamente pareciam um pouco irritados com o quão poucos desenvolvedores o apoiam diretamente até agora”. Essa declaração sugere que a iniciativa da Sony, embora comercializada como uma medida ambientalmente consciente, pode ter um propósito estratégico mais profundo, visando a integração e a otimização para o hardware vindouro.
MLID argumenta que, embora a Sony promova o modo de baixa energia como uma iniciativa ecológica, as repetidas comunicações e a insistência com os desenvolvedores indicam uma motivação subjacente ligada ao futuro console. O YouTuber ressalta que múltiplos desenvolvedores o procuraram com informações consistentes sobre o assunto, o que confere maior peso às especulações. Apesar da cautela necessária ao se tratar de rumores e vazamentos, a convergência de relatos de diversas fontes internas fortalece a hipótese de que a Sony está preparando o terreno para o lançamento do PS6 em seus dois formatos, independentemente da prontidão dos jogadores para se despedir do PlayStation 5.




