A versão beta de Call of Duty Black Ops 7 já está disponível para jogadores, oferecendo uma prévia da próxima iteração da renomada franquia antes de seu lançamento oficial, agendado para 14 de novembro. No entanto, o período inicial de testes tem levantado algumas questões para a Treyarch, desenvolvedora do jogo, especialmente no que tange à participação de jogadores. Os números registrados no primeiro dia da beta ficaram significativamente abaixo das expectativas para um título da série Call of Duty e foram consideravelmente inferiores aos observados no lançamento de Battlefield 6. (via: thegamer)
É importante ressaltar, contudo, que o acesso à beta está, neste momento, restrito exclusivamente aos jogadores que realizaram a pré-venda do título. A fase de testes abertos, que permitirá a participação de um público mais amplo, está programada para iniciar em 8 de outubro e se estenderá até 10 de outubro. O período de acesso antecipado para pré-vendas, por sua vez, será encerrado em 5 de outubro.
Apesar da possível preocupação com o volume inicial de jogadores, Black Ops 7 enfrenta um desafio ainda mais premente: a precoce infestação de cheaters. Após apenas um dia de testes, relatos e evidências de jogadores utilizando programas de trapaça em partidas já começaram a surgir, conforme apontado por veículos especializados como o Eurogamer. Este cenário é particularmente surpreendente, visto que Black Ops 7 exige a utilização de TPM 2.0 e inicialização segura (secure boot), requisitos de sistema que, em tese, deveriam auxiliar a Treyarch na identificação e punição de trapaceiros.
Clipes que circulam nas redes sociais demonstram um jogador utilizando um motor de trapaça que permite o uso de “wall hacks” (capacidade de ver através das paredes) e “aimbot” (mira automática). A Treyarch confirmou a autenticidade dessas gravações, informando que o trapaceiro em questão já foi manualmente banido. A principal razão para a incidência de cheaters na beta reside no fato de que o sistema anti-cheat em nível de kernel da Activision, conhecido como Ricochet, ainda não foi integrado a Black Ops 7. O Ricochet será implementado somente no lançamento final do jogo, o que pode implicar em um volume considerável de trabalho manual para a equipe anti-trapaça durante o período da beta.
Black Ops 7 representa um marco interessante na trajetória da franquia. É o primeiro título da série a ser totalmente desenvolvido sob a égide da Xbox, após a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft. Além disso, seu lançamento ocorre apenas um ano após Black Ops 6, gerando preocupações dentro da Treyarch sobre a possibilidade de uma “fadiga da franquia” entre os jogadores.
Yale Miller, diretor sênior de produção do jogo, expressou abertamente essa apreensão. “Penso que a resposta honesta é sim, eu me preocupo com isso”, declarou Miller. Contudo, o diretor fez questão de assegurar que o jogo receberá um robusto suporte pós-lançamento, prometendo “mais conteúdo, mais mapas, semanais”, visando manter os jogadores engajados e a experiência renovada.
Após o encerramento da beta aberta em 10 de outubro, o jogo ficará indisponível para o público até a data de seu lançamento completo, que, conforme previsto, acontecerá em 14 de novembro.
                            



