Além do PC, PlayStation quer lançar seus jogos em dispositivos móveis e nuvem

Seguindo modelo da Microsoft, Sony quer tornar sua IPs “onipresentes”, para que seja possível jogá-las em outras plataformas.1 min


Além do PC, PlayStation quer lançar seus jogos em dispositivos móveis e nuvem

A Microsoft revelou recentemente que planeja expandir e ir além do PC e mobile, fazendo com que todos os seus jogos Xbox passem a ser multiplataforma. Segundo o diretor-executivo da companhia, Satya Nadella, o futuro da Microsoft Gaming é estar presente em todas as plataformas, consoles, no mobile, no PC e alcançar o maior número possível de jogadores, em qualquer lugar e da forma que querem interagir com os videogames.

“Acreditamos que agora temos a capacidade para realmente fazer o que sempre quisemos fazer, que é construir grandes jogos e entregá-los às pessoas em todas as plataformas, certo, que é a Xbox e consoles, os PCs, e agora até mesmo incluir o mobile e cloud gaming”, disse Nadella.

Em contrapartida, a Sony está seguindo também a tendência de levar suas IPs para mais jogadores.

Segundo o CEO da companhia, Kenichiro Yoshida, em uma entrevista a Norges Bank Investment Management, o objetivo é tornar as experiências de jogo omnipresentes, assegurando que os jogadores possam jogar os seus jogos favoritos sem problemas em qualquer dispositivo destacando a importância da expansão dos jogos PlayStation para PC, plataformas na nuvem e dispositivos móveis.

Isso coincide com o que a Apple está oferecendo com o lançamento de jogos AAA como Resident Evil, Assassin’s Creed e Death Stranding no iPhone 15. Significando que no futuro, além dos jogos PlayStation no PC, a Sony poderá lançar suas Ips consagradas nos celulares com frequência.

“Será onipresente”, disse. “Onde quer que haja computação, os usuários poderão jogar seus jogos favoritos sem problemas. O motivo pelo qual o PlayStation continuará sendo nosso produto principal é que expandiremos nossas experiências de jogo para PC, dispositivos móveis e nuvem.”

PlayStation Plus

O executivo também comentou que não as considera as assinaturas de jogos muito “valiosas” na indústria de jogos. Segundo ele a maioria dos clientes “geralmente joga um jogo de cada vez”, e não vários títulos ao mesmo tempo.

“Fazemos modelos de negócios por assinatura, mas, ao mesmo tempo, as pessoas geralmente jogam um jogo por vez”, diz Yoshida. “Portanto, um tipo de ‘coma à vontade’ [com] muitos jogos pode não ser tão valioso, em comparação com serviços de streaming de vídeo.”

Fonte: eurogamer